Por Julia Dugas | 25 de janeiro de 2017
Última atualização em 10 de fevereiro de 2017

Você já pode ter ouvido falar do “comer consciente” umas cem vezes. Mas o que isso significa? O termo “alimentação intuitiva” também é falado com frequência, mas eles significam a mesma coisa? Qual é a diferença, e mais importante, por que você deve se importar?

Na agitação do mundo real, ficamos tão fissurados pelo desejo de perder peso, ganhar músculo e apenas ter um look melhor que muitas vezes esquecemos da importância de um relacionamento saudável com os alimentos. Dietas restritivas nos dizem “não coma isso” ou “apenas em dias especiais”. É fácil cair em um padrão de vergonha e culpa quando nós, inevitavelmente, quebramos essas regras alimentares. Além disso, com nossas agendas ocupadas e prioridades, podemos esquecer de examinar por que, quando e quanto nós comemos.

O comer consciente e o comer intuitivo têm um papel em uma dieta saudável e no relacionamento com os alimentos. É importante saber quais são essas práticas, como elas se diferem, e os passos que você pode tomar para implementar cada uma delas em sua vida diária.

O Comer Consciente

O comer consciente virou meio que uma palavra de moda no mundo da saúde. À medida que as pessoas se afastam das dietas da moda e das restrições de calorias (liberdade!), elas procuram uma maneira de desfrutar de seus alimentos sem ganhar peso indesejado e sem comer demais.

O comer consciente pode ser encarado como uma forma de reforçar a conscientização. O principal desta estratégia de alimentação saudável é diminuir o ritmo e estar totalmente em sintonia com todos os sabores e texturas do alimento à mão. Por exemplo, respirar profundamente entre os bocados e notar os diferentes sabores e texturas do prato. Trazer a consciência plena para a sua refeição exige colocar as tecnologias para longe, desligando a TV. O celular e realmente apreciando cada mordida.

Uma edição de 2013 da Today’s Dietitian afirmou que “o comer consciente está sendo usado como uma ferramenta para melhorar comportamentos alimentares, incentivar o controle de peso, prevenir doenças crônicas e promover um relacionamento saudável com os alimentos”.

Use estas palavras para descrever os componentes de sua próxima refeição:

Textura: crocante, húmido, granulado, seco, resistente, cremoso, macio

Sabor: doce, salgado, azedo, amargo ou umami *

* Umami é usado para descrever alimentos que são salgados e picantes

O comer Intuitivo

O comer intuitivo se difere do comer consciente, porque é sobre quando, por que e quanto de alimentos comemos. O conceito do comer intuitivo incita os indivíduos a ouvir sinais da fome natural que o corpo dá. Esses sinais naturais de fome devem levá-lo a comer somente quando você sentir fome, parar quando estiver satisfeito e não confiar em indicadores externos para dizer quando você deve comer.

O hábito é muitas vezes uma razão pela qual comemos, como, “Eu sempre faço um lanche quando eu chego em casa do trabalho.” O comer intuitivo não cede a práticas alimentares habituais e negligentes. Em vez disso, a alimentação intuitiva concentra-se nas principais razões pelas quais comemos: fome e nutrição.

Um par perfeito

Você pode estar tentando decidir qual prática – consciente ou intuitiva – é melhor para você. O grande fato sobre estas táticas saudáveis ​​é que elas podem ser usadas ​​juntas, e elas se complementam muito bem. Quando ambas estratégias são usadas, você pode encontrar paz em todos os aspectos do comer.

Escolher quando, onde, e quanto comer (tarefas às vezes assustadoras) pode tornar-se menos estressante conforme você transita para longe das formas habituais do pensar sobre o comer. O comer consciente e o comer intuitivo são excelentes práticas para melhorar o seu relacionamento com os alimentos e construir hábitos alimentares mais saudáveis.